Juruaia lança a “Maior Calcinha Fio Dental do Brasil” e conquista recorde nacional
A peça gigante é 450 vezes maior que um modelo tradicional e chega para fazer companhia ao maior sutiã do Brasil que se tornou famoso ponto turístico da cidade
Juruaia, MG - Em mais uma ação de criatividade, a cidade de Juruaia, também conhecida como a "Capital da Lingerie" surpreende com mais uma novidade em tamanho gigante. Após o sucesso do maior sutiã do Brasil, marco histórico da cidade, Juruaia lança, dia 08 de setembro, às 10h, na Praça Maria Regina Ribeiro do Valle Tomaz, durante o encerramento do Festlingerie, a “Maior Calcinha Fio Dental do Brasil”. A peça é mais uma ação de marketing que traz holofote para a economia e o turismo de um dos maiores pólos de lingerie do País. O Festlingerie ocorre de 04 a 08 de setembro, em Juruaia, Sul de Minas.
Com cinco metros de altura e seis metros de largura e uma estrutura com dois arcos de seis metros de diâmetro cada, a “Maior Calcinha Fio Dental do Brasil”, possui um modelo fio dental duplo com aplicação de renda, um tributo à herança e à tolerância que caracterizam as peças produzidas por artesãos locais. A construção da peça envolveu aproximadamente 43 pessoas, que trabalharam incansavelmente por 22 dias para concretizar a instalação que foi homologada pelo RankBrasil, como o maior do País. A entidade é responsável por checar os recordes no Brasil e tem reconhecimento internacional.
“A calcinha monumental tem como propósito, além do atrativo visual, chamar a atenção de turistas, visitantes e compradores, buscando enriquecer a experiência das pessoas que vêm até a cidade e com isso, impulsionar cada vez mais a economia local. Essa é mais uma conquista de Juruaia, que demonstra sempre sua inovação e ousadia que a fortalece como um dos maiores pólos de lingerie do País. Agora também temos o título de Maior Calcinha Fio Dental do Brasil”, comemora a presidente da ACIJU, Tânia Rezende .
A calcinha foi confeccionada utilizando microfibra de alta qualidade, com composição de 92% poliamida e 8% elastano, garantindo não apenas o tamanho notável, mas também a durabilidade, característica das peças de lingerie produzidas na região.
A inspiração para a “Maior Calcinha Fio Dental do Brasil” surgiu durante um encontro entre os empreendedores locais da Associação Comercial e Industrial de Juruaia (Aciju), impulsionado pelo Maior Sutiã do Brasil que se tornou famoso e instagramável ponto turístico.
Para quem deseja conhecer de perto a calcinha gigante, a instalação será permanente localizada na Praça Maria Regina Ribeiro do Valle Tomaz, em Juruaia, Minas Gerais.
Capital da Lingerie: o sucesso de um negócio que mudou a história da cidade.
Os números falam por si só, Juruaia, cidade localizada no sul de minas e conhecida como a Capital da Lingerie e com apenas 11.084 habitantes, produz cerca de 20 milhões de peças de lingerie, movimentando um faturamento bruto mensal de mais de R$15 milhões de reais, segundo Aciju (Associação Comercial de Juruaia). Cifras impressionantes que demonstram o potencial econômico e o sucesso de um negócio que mudou a história da cidade.
No fim da década de 1990, a cidade deixou para trás a economia cafeeira e investiu na produção de lingerie, tornando um dos maiores polos de lingerie do País. Atualmente, são mais de 200 indústrias que produzem as milhares de peças, sendo 95% dirigidas por mulheres, um exemplo inspirador de empreendedorismo feminino no Brasil e mais de 120 lojas na área central do município que estão sempre lotadas de pessoas em busca de bons negócios.
Um dos exemplos de sucesso é a história da fundadora e CEO da Intima Passion, Tânia Rezende que aos 12 anos começou a trabalhar na lavoura de café para conquistar a sua primeira renda. Em busca de sua independência financeira, a empresária decidiu começar a trabalhar com as tias no ateliê de costura e, assim, aprendeu o ofício desde a elaboração dos moldes até a costura da peça final.
Com o tempo, Tânia, na época grávida de sua segunda filha, decidiu empreender e começar a própria marca com mais duas sócias. Com apenas R$10 mil reais, montou sua primeira confecção, ao mesmo tempo, que nascia sua filha que era embalada pelo som das máquinas de costura em um berço improvisado ao lado da mãe. Foi quando a sua loja foi assaltada e perdeu tudo, inclusive todas as peças já prontas para a venda. A empresária, não desistiu e começou tudo de novo e hoje fatura R$6 milhões ao ano.
A cidade, símbolo do empreendedorismo, fornece moda íntima para pequenos e grandes lojistas do segmento e revendedoras, também tem se destacado no cenário internacional e sua lingerie tem conquistado consumidores ao redor do mundo, sendo exportada para destinos como Argentina, Austrália, Alemanha, Bolívia, Canadá, Estados Unidos, Emirados Árabes, Holanda e Portugal. Tal projeção internacional impulsiona ainda mais a economia local, expandindo o reconhecimento da cidade para outros lugares do mundo.
Outra característica da Capital da Lingerie é a criatividade e inovação em seus produtos, que vão desde de peças criadas para cada signo do zodíaco, cueca com gps, sutiã com diamante, conjunto com sachê de sementes e corpete de ouro, entre outros. Muitas dessas novidades são apresentadas durante a Felinju – a maior feira de moda íntima do Brasil e, também, na Festlingerie, conhecido como o Festival da Lingerie, que ocorre em setembro.
Juruaia também é dona do maior sutiã do Brasil com 16 metros de comprimento e cinco metros de altura, que se tornou um símbolo definitivo da cidade. Pontos de parada obrigatórios dos visitantes que passam pela cidade. O sutiã já se vestiu de rosa para celebrar o outubro rosa, de verde e amarelo para a Copa do Mundo e, ganhou também um grafite, inspirado no poder feminino.
Outro destaque em mais de 30 anos de história, foi o papel fundamental da cidade diante da epidemia do coronavírus. Por meio de uma ação solidária, as indústrias de moda íntima, decidiram produzir máscaras, usadas por profissionais de saúde no enfrentamento da COVID-19 e doaram para secretarias municipais de Saúde e hospitais da região. Além das empresas, a campanha solidária teve adesão de costureiras e cortadores que se ofereceram para trabalhar voluntariamente na confecção do material.
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