São Paulo – Um espartilho em cetim com elastano e renda guipir confeccionado com 650 pedras de cristais swaroski, com adornos de pluma de faisão, alças de ouro branco e pedras preciosas. Esta é uma das peças de lingerie exportadas pela Lindelucy para Dubai, nos Emirados Árabes. A empresa tem fábrica em Juruaia, no Estado de Minas Gerais.

“A peça é um luxo, produzida para atender a exigência do gosto feminino mais apurado”, afirma a proprietária, Lúcia Iórios. Segundo ela, o contato com o distribuidor árabe foi feito durante a participação da empresa na Mode City, feira internacional de beachwear, underwear e sportwear, que acontece em Paris, no mês de setembro.

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A marca investe em modelagens e tecidos sofisticados

A pequena confecção do sul de Minas também exporta para Estados Unidos e Holanda. Tanto no Brasil quanto no exterior, a marca trabalha com lojas multimarcas e distribuidores.

Com desenvolvimento de seis a sete linhas no mesmo período, Lúcia, que começou produzindo lingerie dentro da própria casa, pretende agora abrir lojas próprias da Lindelucy em Belo Horizonte e São Paulo. “Estamos negociando a abertura da primeira loja franqueada em Campinas (interior do estado paulista)”, afirma.

De acordo com Lúcia, os profissionais da empresa estão em busca constante de tendências e sempre utilizando matéria-prima de qualidade para o desenvolvimento de peças exclusivas e sofisticadas. “Nossas coleções são criadas para transmitir energia, aconchego e felicidade. Motivações que levam a marca a acreditar que todas as mulheres podem realizar seus sonhos”, diz a empresária.

A empresária conta que sempre investe em tecidos delicados e exclusivos, detalhes preciosos e shapes inusitados, alguns, inclusive, com modelagens ousadas, para conquistar a clientela.

A empresa tem 15 anos, emprega 52 funcionários e produz cerca de 15 mil conjuntos por mês. No mercado interno está presente principalmente nos estados de Minas Gerais, São Paulo, Ceará e Mato Grosso do Sul.




Fonte: Anba (Agência de notícias Brasil-Arabe) por Geovana Pagel (Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.)  

A confecção de lingeries é a principal fonte de renda e emprego em Juruaia, no sul de Minas. E o setor enfrenta um bom momento, com geração de empregos diretos e indiretos. Durante a feira, que apresenta novidades na moda íntima, a expectativa é movimentar R$ 2,5 milhões em negócios. Tem até cueca com localizador via satélite...

A feira de lingerie de Juruaia termina no sábado. A entrada é gratuita.

Quem passa pela pequena Juruaia, cidade mineira com 8 mil habitantes, não imagina o grande potencial industrial da cidade. Um dos principais pólos têxteis de lingerie do Brasil, a região hoje concentra 140 fábricas especializadas em moda íntima,

que empregam grande parte dos profissionais locais e de cidades vizinhas. O potencial de mercado da região chamou a atenção do Texbrasil, Programa de apoio à exportação desenvolvido pela Associação Brasileira da Indústria Têxtil e Confecção (ABIT) em parceria com a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil), que promoveu em Juruaia, no dia 15 de junho, a Oficina de Processo Criativo, que contou com a participação de confecções e estilistas locais.

Para Izabel Criastina Gonçalves, presidente da ACIJU e uma das responsáveis por trazer a oficina para Juruaia, as empresas estão em fase de investir na qualidade de seus produtos e aperfeiçoar a identidade de suas coleções. “Com isso é possível aumentar o volume dos negócios no Brasil e, principalmente, expandir as vendas para outros países”, explica Izabel.




Fonte: ABIT(Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção)
Matéria publicada em 10/06/2009

Com uma produção anual de mais de seis milhões de peças, Juruaia, no Sudoeste mineiro, promove, a partir desta quarta-feira (29), até o próximo sábado (02), a 12ª Feira de Lingerie. Considerada a “Capital da lingerie”, a cidade, de pouco mais de 8.300 habitantes, abriga o Pólo de Confecções de Moda Íntima, reunindo mais de 100 fábricas, que estarão com o foco voltado para os atacadistas de Minas Gerais e do Brasil.

A abertura do evento será feita por Angélica Torquette Rovedo, da Diretoria de Política Industrial e Articulação Regional da Superintendência de Industrialização da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais (Sede), que pretende conhecer as reais necessidades e reivindicações do setor de moda íntima. O pólo conta com o apoio da Sede, por meio da Política Estadual de Apoio aos Arranjos Produtivos Locais (APLs) e com a Política de Fortalecimento Competitivo da Estrutura Produtiva de Minas Gerais.

Os Arranjos Produtivos Locais (APL), lembrou Angélica Rovedo, são considerados estratégicos na geração de emprego e renda para milhares de mineiros e para a própria fixação do cidadão em seu local de origem. Por outro lado, esclareceu que o trabalho não apenas da Sede, mas de todo o governo mineiro, tem sido dirigido para a construção de parcerias com a iniciativa privada para atender as demandas diversas da população. “Foi-se o tempo em que o Estado podia tudo sozinho e suas ações guardavam distanciamento das reivindicações da sociedade, particularmente na luta para superar as dificuldades da atual conjuntura”, salientou. A participação da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico tem o objetivo de identificar as necessidades e as reivindicações do setor de moda íntima, a fim de estreitar o relacionamento com os empresários locais para que possam produzir cada vez mais e com melhor padrão de qualidade atendendo a exigência crescente da clientela, sempre interessada na novidade. A partir de um retrato fiel do segmento de confecções, a Sede quer aprimorar a estrutura produtiva, tornando os produtos mineiros competitivos e aptos a conquistar novos mercados.  Organizada pela Associação Comercial e Industrial de Juruaia e pela Prefeitura, a feira é considerada pela Secretaria de Desenvolvimento Econômico o momento ideal para consolidar o município como a “Capital da Lingerie”, além de fomentar a competitividade da estrutura produtiva do Estado nos cenários nacional e internacional dentro do  objetivo da política que a Sede lançou recentemente. A agenda de apoio inclui a concessão de incentivos visando à modernização e incremento da competitividade dos APLs, cujo objetivo final é ajudar a promover negócios e gerar mais emprego e renda. A previsão da Associação Comercial de Juruaia é de um aumento de 50% na produção das fábricas existentes e da abertura de 25 a 30 novas fábricas deverão ser abertas até 2010. Por outro lado, a expectativa é de que o pólo alcance em 2010 um faturamento de mais de R$ 120 milhões. Entre as reivindicações do setor se destacam os investimentos em infraestrutura, a construção de um centro de treinamento para manter cursos permanentes, captação de recursos e a criação de um plano de ação e planejamento.